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Inácio Martins, Paraná, Brazil
Ma Anand Saroj

20 setembro 2006

Dores


DOR NAS COSTAS OU NA ALMA...


Sou farmacêutica e tenho certeza que escolhi essa profissão muito mais para me curar do que para curar outras pessoas. É sempre assim escolhemos nossas profissões pré acordados com Deus , que por certo, em seu programa nos confia a recuperação e o aprendizado pra os que passarem por nós ,como a nós mesmos. Pois bem, diariamente sou colocada diante de pessoas"doentes", como sou convicta que pessoas ficam doentes, estão doentes ,não são doentes , procuro sempre que encontro abertura orientar neste sentido, criar uma atmosfera saudável e limpa para então , com o uso do medicamento, o físico já afetado, curar-se a seu tempo. A questão é que diante de problemas que eu vou chamar de limitantes ,na grande maioria das vezes não é da farmácia que virá a cura e sim do conhecimento, da tomada de consciência. Ninguém está realmente doente, o que penso acontecer é que nos desagradamos uma vez, seguida de outras e depois mais uma ... como não temos o hábito deixar passar, vamos acumulando experiências dolorosas, criando lembranças dolorosas que guardadas em nossas mentes em nossa alma, acumulando... acumulando , acabarão em determinado momento por preencher todo o espaço reservado às experiencias ruins que temos dentro de nós ou em nossa alma, então, é preciso drenar, é preciso que uma descarga ocorra para que a integridade emocional daquele indivíduo se mantenha ,porque ele está preenchido ,não há mais espaço para nem sequer uma contrariedade, aliás quando ficamos muito cheios... de preocupações , de pensamentos, cheios da vida, não haverá mesmo espaço pra mais nada nem pra saúde, nem pra felicidade, nem pra o amor. Por isso a natureza se encarrega de esvaziar, de drenar de fazer que o espaço aconteça de novo pra sua própria salvação.É dificil, mas se conseguirmos viver uma experiência arrasadora, tomar consciência do que é real, dar o valor que aquela experiência realmente teve, não dramatizar, por certo o peso, a dor será menor e o tempo alivia dores, se encarrega do esclarecimento quando vivemos pensando no hoje e não no passado . Por exemplo pessoas dizem aqui no meu balcão que estão com dor nas costas e que estão travados, paralizados de dor.Não vamos pensar em Ida e Pingala,em Shushumna , ou nos tratados chineses que falam de Meridianos,Kundaline, emboras quem tem problemas de coluna devessem ter conhecimento de energia e de serpente para liberar o carma.(libertar-se da terra para chegar ao céu), vamos a prática .
É preciso não perder o equilíbrio,o que é duro e forte pertence ao masculino enquanto a suave capacidade de adaptação do elemento aquoso , que é dominante nos discos é feminimo, enquanto o osso é a solidez e dá estabilidade,a parte aquoso gelatinosa, garante elasticidade e capacidade de adaptação, necessárias.
Somente um homem direito é aceitável, instintivamente recusamos a falta de retidão de postura nos dois sentidos.
É preciso suportar cargas,sobrecargas,os encargos e fardos inconsciêntes deprimem as pessoas e tonam as coisas difíceis para os modernos discos vertebrais.
O aspécto de robô pode chamar ao questinamento de ser inflexível, rígido e pouco vivo, ter razão, muitas das vezes para sí mesmos.
O repouso, carregados em demasia agora sentem dores e são forçados a ele por seu sintoma,dói mover-se dentro de suas próprias vidas. Assim em repouso têm sua terapia, que é meditar com calma porque e para que sobrecarregaram ou deixaram ser sobrecarregados.
Suportar a si mesmos em repouso ,abandonar as cargas supérfluas e descansar.
Mas o oposto também é verdadeiro, os que não conseguem repousar e caminham sem parar chegando a ter o sono perturbado devem atentar para o permanecer acordado ou despertar.
Deixar de tranquilamente descansar e agir, sinceramente , responsavelmente e imediatamente.
Será que meus clientes suportam inconscientemente cargas que não aguentariam consciêntemente?
Que fardos carregam para ter o seu reconhecimento?
Será que precisam de repouso ou movimento?
No livro A doença como linguagem da alma, tive oportunidade de ler e refletir o que está escrito aqui hoje, e penso que o caminho é decubrir a melhor maneira de soltar-se, de aliviar-se, procurar meios de ser um organismo leve, maleável, que se dobra com o vento sem quebrar, sem doer.
Confesso que minha coluna melhorou muito...
Saroj**

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