DESPERTAR
Todo dia parecia tudo igual,
eu me acordava em meu mais profundo mal humor,
e pro fundo do poço, eu me levantava.
Sem falar naquele galo
que antes de amanhecer
só pra me irritar, cantava... sonoro
por que as pessoas insistem em diálogos matinais?
Por acaso "bom dia" não serve para o dia inteiro?
Tem que ser dito antes que aquele gosto saia da boca?
Começa o dia, eu procuro aquela pantufa
um número maior, que nunca está onde eu deixei!
E me arrasto sobre as barras do pijama
todos os quilómetros que separam o quarto do banheiro frio,
o piso é frio
para mim a coisa mais insensível do mundo é o banheiro...
Lugar sem amor,
no meu até coloco flor
pra ver se melhora o astral!
Mas...lá estou eu, arrasada,atropelada e bafenta
de frente para o espelho
rodeada de azulejos com cara de jazigo.
E a minha cara... sempre a mesma ao acordar
aquela de quem acabou de chupar limão na ventania.
O café um só dia, podia estar no ponto.
E o milagre do pão podia acontecer comigo
que nunca pego a padaria aberta após o serviço.
Enfim, tudo vai melhorando
à medida que o tempo vai passando, o dia vai me deixando legal.
E chego mesmo ao ápice do meu bom humor na hora de me deitar...
Ah! Que momento sublime
a cama.
O cheiro do cobertor, o fofinho do meu travesseiro,
tão fiel, tão ímpar.
Rolar pra lá e pra cá
Até por fim aquele maldito galo cantar!
Todo dia parecia tudo igual,
eu me acordava em meu mais profundo mal humor,
e pro fundo do poço, eu me levantava.
Sem falar naquele galo
que antes de amanhecer
só pra me irritar, cantava... sonoro
por que as pessoas insistem em diálogos matinais?
Por acaso "bom dia" não serve para o dia inteiro?
Tem que ser dito antes que aquele gosto saia da boca?
Começa o dia, eu procuro aquela pantufa
um número maior, que nunca está onde eu deixei!
E me arrasto sobre as barras do pijama
todos os quilómetros que separam o quarto do banheiro frio,
o piso é frio
para mim a coisa mais insensível do mundo é o banheiro...
Lugar sem amor,
no meu até coloco flor
pra ver se melhora o astral!
Mas...lá estou eu, arrasada,atropelada e bafenta
de frente para o espelho
rodeada de azulejos com cara de jazigo.
E a minha cara... sempre a mesma ao acordar
aquela de quem acabou de chupar limão na ventania.
O café um só dia, podia estar no ponto.
E o milagre do pão podia acontecer comigo
que nunca pego a padaria aberta após o serviço.
Enfim, tudo vai melhorando
à medida que o tempo vai passando, o dia vai me deixando legal.
E chego mesmo ao ápice do meu bom humor na hora de me deitar...
Ah! Que momento sublime
a cama.
O cheiro do cobertor, o fofinho do meu travesseiro,
tão fiel, tão ímpar.
Rolar pra lá e pra cá
Até por fim aquele maldito galo cantar!
*
Saroj**
Nenhum comentário:
Postar um comentário